Carros elétricos: como funcionam?
Apesar de ser considerado uma peça fundamental para ajudar na diminuição das emissões de gases poluentes, os carros elétricos também são controversos.
Algumas pessoas são contra já que a bateria tem um tempo de vida útil e depois é descartada. Assim, se não houver um processo de reaproveitamento, elas se tornaram extremamente poluentes para o meio ambiente e não cumprem o seu papel.
Sem contar que a maioria dos carros elétricos são alimentados por energia elétrica que, muitas vezes, agridem o meio ambiente quando as usinas são construídas.
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Porém, já existem carros elétricos que são abastecidos de hidrogênio e portanto, totalmente ecológico, mas o custo de produção ainda é bastante elevado.
Mas, independente de opiniões, o assunto em questão é sobre o funcionamento dos carros elétricos.
Os carros elétricos possuem um motor elétrico no lugar de um motor à combustão, essa é a principal diferença. Outra característica marcante dos veículos elétricos é que eles não fazem praticamente nenhum barulho, não dá para notar a diferença entre o carro ligado e desligado.
Para um carro elétrico funcionar é necessário a combinação de três itens: motor elétrico, bateria(s) e regulador de motor. O regulador obtém energia da(s) bateria(s) e a transmite para o motor.
No pedal do acelerador há dois resistores variáveis (potenciômetros) que transmitem um sinal para o regulador. Isso possibilita que o regulador identifique quanto de energia será necessária.
São utilizados dois potenciômetros, ao invés de um, afim de evitar possíveis problemas e acidentes (como ele ficar preso na posição de máxima aceleração). O regulador recebe sinal de ambos e identifica se os sinais são semelhantes.
Caso os sinais sejam diferentes, o regulador fica inoperante. Se estiver tudo certo, o regulador “pulsa” o motor e este envia a quantidade de energia necessária fazendo com que o veículo entre em movimento.
Os carros elétricos utilizam a bateria de 2 formas: corrente contínua gerada diretamente pela bateria e corrente alternada a partir de inversores de tensão, para alimentar os motores. Em geral há também circuitos que dão aos freios a capacidade de recarregar as baterias pois a força exercida durante as frenagens retorna em forma de energia para a bateria.
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Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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