Como funciona o coletor de admissão variável?
Você sabia que um motor endotérmico produz pouco em relação ao que consome? Existem diversas perdas pelo caminho da mistura ar-combustível. Dados comprovam que acontece um aproveitamento da ordem de 21 a 30% nos motores a gasolina, no caso dos motores a diesel o número sobre um pouco, mas não passa de 35 a 40% nos motores a diesel.
Pesquisas são feitas a todo o momento para buscar uma melhor eficiência. As principais barreiras estão na dificuldade e obter torque e potência adequados para cada tipo de motor e usuário.
A função de produzir um veículo agradável sob quaisquer condições, para em diversas situações bem complexas. Podemos citar aqui o de comando de válvulas, faixa útil de giros, coletores de admissão e escapamento. Entre muitas outras razões que são sempre estudadas e aos poucos podem ser melhoradas ou não.
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A alternância de escolha entre as opções de utilizar coletores de admissão, ou comandos de válvulas variáveis são as soluções mais aplicadas pelos fabricantes em todos os veículos de porte médio.
O grande desafio consiste em juntar os benefícios de utilizar um coletor de seção estreita e dimensão longa, isso seria muito beneficente para o torque nas rotações intermediárias. Também utilizar um coletor curto e de grande seção, este já beneficiaria a potência em regimes mais elevados.
O mais complicado é buscar este recurso sem cair na mesmice de desenhar coletores medianos. Geralmente nestes coletores medianos, existe o sacrifício do torque ou da potência, isso vai depender da cilindrada do motor.
O coletor variável vai funcionar integrado com a central de injeção e ignição, além de disponibilizar o comando de válvulas variável. Este comando é composto por um conjunto de dutos plásticos que vão operar nos regimes de cargas parciais.
Quando forem mantidos fechados, os dutos curtos e de grande seção, será para ganhar mais potência, e quando forem mantidos abertos os dutos estreitos e longos, será para ganhar mais de torque.
No momento em que o motor ultrapassar a faixa de giros de torque máximo, caberá a central eletrônica a função de energizar uma válvula eletro pneumática. Ela vai abrir a passagem para a mistura percorrer os dutos curtos e de grande seção e produzir uma maior potência.
Para ajudar o seu entendimento e poder tirar qualquer dúvida que possa ter ficado, confiram este vídeo a seguir:
A grande função ficará com o fechamento das válvulas de admissão no momento correto, isso fará com que exista uma eficiência volumétrica ainda mais precisa dos cilindros.
Estamos chegando ao final de mais um artigo. Esperamos que com esta matéria, com o infográfico e este vídeo, não reste nenhuma dúvida sobre o funcionamento do coletor de admissão variável. Caso ainda tenha ficado uma dúvida, deixe-nos seu comentário e teremos o maior prazer em respondê-la!
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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