Como funcionam os catalisadores?

Em Automóveis e veículos por André M. Coelho

Todos nós sabemos que os milhões de carros existentes nas ruas do mundo são responsáveis por grande parte da poluição do ar. Para ajudar na diminuição desta poluição, foram criadas normas para limitar o número de poluição que os carros produzem, coube ao catalisador este trabalho. Vamos aprender agora tudo sobre este importante item do veículo.

Poluentes produzidos pelo motor de um carro

Primeiro vamos te informar sobre a enorme quantidade de substâncias emitidas por um motor de carro, confira abaixo quais são elas:

Gás nitrogênio (N2).
Dióxido de carbono (CO2).
Vapor de água (H2O).

Estes citados acima são considerados gases benignos em sua maioria. Como nada no mundo é perfeito, o processo de combustão emite gases bem prejudiciais, são eles:

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Monóxido de carbono (CO).
Hidrocarbonetos ou compostos orgânicos voláteis (VOCs).
Óxidos de nitrogênio (NO e NO2).

Todos os gases sofrem uma redução enorme de emissão com a presença dos catalisadores, mas são as três últimas, as principais substâncias que devem sofrer redução controlada.

Imagem que mostra a localização do catalisador no carro

Como os catalisadores reduzem a poluição?

Grande parte dos carros mais modernos vem equipados com catalisadores de 3 vias. O catalisador utiliza-se de dois diferentes tipos de catalisadores, um é responsável pela redução e outro pela oxidação.

Eles são feito de cerâmica e são totalmente cobertos por um catalisador de metal. A intenção é criar uma estrutura que possibilite ao máximo, a exposição da área da superfície catalisadora junto ao fluxo de descarga ao mesmo.

Existem 2 tipos de estruturas utilizadas em catalisadores, o núcleo tipo colmeia e em cerâmica porosa, ampla maioria dos veículos utilizam a primeira estrutura.

Estrutura núcleo tipo colmeia

O catalisador de redução

Esta é a primeira parte do catalisador. Ela usa platina e ródio para ajudar a reduzir a saída de NOx. No momento em que as moléculas NO ou NO2 entram em contato com o catalisador, ele envia o átomo de nitrogênio para fora da molécula.
Ao fazer isso, este átomo vai ficar retido e o catalisador vai liberar o oxigênio na forma de O2.
Estes átomos de nitrogênio acabam se unindo com outros átomos de nitrogênio. Depois que todos ficam retidos pelo equipamento, existe a formação de N2.

O catalisador de oxidação

Está é a segunda parte do catalisador. Ela deve reduzir os hidrocarbonetos não-queimados e também o monóxido de carbono. Ela consegue fazer isso através da oxidação sobre o catalisador de platina e paládio.
Este processo auxilia bastante na reação do CO e dos hidrocarbonetos juntamente com o restante do oxigênio nos gases de escapamento

O sistema de controle

Esta é a terceira parte do catalisador. Este sistema de controle deve monitorar o fluxo de descarga, ele utiliza essa informação para controlar totalmente o sistema de injeção de combustível.
Existe um sensor instalado antes do catalisador. Este sensor deve dizer ao computador do motor, a quantidade de oxigênio que existe nos gases de escapamento.
A partir desta informação, o computador vai aumentar ou diminuir essa quantidade de oxigênio.

Outras maneiras de ajudar na redução da poluição

A capacidade do catalisador é bem alta e ele faz um excelente trabalho na redução da poluição, com uma ajudinha sua, ele pode ser ainda mais proveitoso.

Este equipamento tem como principal falha, só trabalhar em uma temperatura relativamente alta. No instante em que você liga o seu carro, o catalisador praticamente não atua e existe uma maneira de minimizar este problema.

A instalação do catalisador mais próximo do motor é uma forma ótima de auxilia seu funcionamento. Desta forma os gases mais quentes alcançarão o catalisador mais rapidamente e isso fará com que ele seja aquecido em menos tempo.

Chegamos ao fim do nosso artigo especial sobre catalisadores, esperamos que todos tenham compreendido sua importância e seu funcionamento. Deixe-nos um comentário com sua opinião ou sugestão. Ajude-nos a melhorar sempre o nosso site!

Sobre o autor

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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