Como rebaixar meu carro?
Muitas pessoas que gostam de veículos com visual mais esportivo decidem rebaixar o carro. Porém, há diversos itens que devem ser levados em consideração antes de realizar o procedimento.
Nada de cortar molas ou esquentar elos, o ideal é rebaixar o carro de maneira correta e segura. O veículo, mesmo rebaixado, deve oferecer boa dirigibilidade, o máximo de conforto possível e estar dentro das normas de trânsito.
Caso você decida rebaixar o seu carro, a primeira coisa a se fazer é procurar o Detran da sua cidade e pedir uma autorização. Você irá preencher um formulário e especificar todas as mudanças que pretende fazer.
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Depois será necessário adquirir um conjunto de molas esportivas e amortecedores especiais. Há diversas opções no mercado (nacionais e importadas) porém, o preço é elevado. Feito isso, basta se ir à uma oficina especializada e de confiança para que as alterações sejam realizadas.
Os amortecedores devem ser trocados junto com as molas pois, caso contrário, a suspensão se gastará precocemente. Lembrando que não se pode usar sistemas com rosca ou a ar e nem molas com regulagem de altura.
Nada de querer o veículo arrastando no chão, há uma altura mínima permitida que é de 48 cm e medida da parte inferior dos faróis até o chão.
Assim que todo o serviço for realizado, leve o veículo e todas as notas fiscais (serviço e peças) até um instituto credenciado do Inmetro para que lá sejam realizados diversos testes.
Se aprovado, você receberá um certificado. Depois, basta levar o veículo e o certificado até o Detran mais próximo para que um novo documento seja emitido (nele será especificada a nova medida do veículo).
Mesmo com todos esses cuidados deve-se lembrar que um carro rebaixado nunca vai proporcionar o conforto de um carro normal. Sem contar que a maneira de dirigir também deverá ser mudada, será exigido muito mais cuidado.
Apesar de mais estabilidade, o veículo rebaixado também é menos seguro. Quando esse sofre uma colisão frontal com um veículo de altura normal, o rebaixado é mais prejudicado.
Aproveite e veja também como escolher uma oficina para levar o seu carro.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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