O que é considerado perda total pelo seguro do carro?
Um carro tem perda total após um acidente quando danificado de uma forma que os reparos a serem realizados tem alto risco de não ficarem bons, e ficarão muito caros. A perda total também acontece quando o carro é roubado. Geralmente, quando o reparo do carro fica entre 70% a 75% do valor total do veículo, a seguradora dá como perda total, e só poderá ser usado para peças de reposição e sucata.
Perda total do veículo: como acontece?
Carros que tem perda total são geralmente modelos mais antigos, pois tendem a ter valores muito baixos de revenda. Quando um modelo mais antigo sofre danos muito grandes, o gasto de peças sobresselentes e de instalação pode facilmente exceder o valor do carro. Avaliadores de seguradoras podem estimar a despesa de reparos e comparar com o valor do carro para determinar se um carro realmente sofreu perda total.
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E quanto eu recebo se meu carro der perda total?
Se um carro tem perda total e é coberto pelo seguro, o proprietário deve receber o valor do carro (pré-destruição) em dinheiro da companhia de seguro. Este dinheiro pode então ser utilizado para comprar um novo carro. Você receberá o valor da table FIPE para o veículo segurado.
Carros com perda total a venda pode?
Pode. Alguns carros de perda total, como os que foram roubados e depois encontrados, são recuperáveis. Isso significa que eles podem ser reparados e regularizados para rodar de novo nas vias. Outros carros tiveram danos pequenos, mas que as peças ficaram caras para o seguro reparar e tiveram perda total declarada. Esses carros são geralmente comprados por pessoas que querem restaurar o veículo.
Por último, carros com perda total por conta de danos extensivos não podem ser recuperados. Geralmente, são usados apenas como sucata, ou para retirar partes para consertar outros veículos ou revenda de peças.
Perda total do veículo paga franquia?
Não. Se a perda total do veículo é declarada pelo vistoriador, você recebe o valor total e não precisa pagar a franquia do veículo. Basta estar em dia com os pagamentos dos prêmios.
Perda total de veículo de terceiro: como funciona?
No caso de perda total de veículo de terceiro, os danos só são cobertos pela seguradora se o segurado contratou o seguro contra terceiros, também conhecido como seguro de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos. Esse seguro cobre, até o limite da apólice, danos materiais, corporais, e morais/estéticos.
Não é necessário pagar franquia no seguro a terceiros. Você só continua pagando seu seguro, normalmente, pois a cobertura já está inclusa no valor do seguro.
Perda total de veículo financiado com seguro: como funciona?
Há três coisas que podem acontecer ao ter perda total no seguro de um veículo financiado.
Quando o seguro também cobre o financiamento em si, o financiamento é quitado e você recebe a indenização da seguradora para comprar um novo carro ou dar entrada em um novo financiamento.
Na situação de um seguro parcial do financiamento, a seguradora quita o restante do financiamento e você receberá a diferença entre o valor que já foi pago e o valor do veículo.
Há uma terceiro opção, que pode ser coberta no seguro, que é a substituição do bem da dívida. A seguradora simplesmente substituirá o veículo. Essa opção é muito comum em seguros vendidos por concessionárias, diretamente do banco das montadoras.
Eu quero manter e reparar o carro mesmo depois da perda total. É possível?
Às vezes, por causa do apego sentimental, as pessoas querem manter e reparar seus carros após danos que causaram perda total. Em casos como este, o vistoriador tem que considerar leis, o valor do veículo após a perda total. Por exemplo, se você resolve ficar com um carro antigo para restaurar, da sua remuneração pela perda total, será descontado o valor do veículo que está em perda total. Você receberá menos dinheiro, mas poderá restaurar o veículo.
Ficou alguma dúvida sobre a perda total de veículos? Se ficou, deixe sua dúvida nos comentários e faremos o possível para ajudar na resposta!
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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