Direção elétrica e hidráulica: diferenças, vantagens, e desvantagens!
Embora a mudança da direção hidráulica convencional para a elétrica seja uma mudança mais sutil para o motorista médio do que a mudança de uma direção normal para a hidráulica, a troca é um grande passo na evolução automotiva. Você encontrará esta tecnologia nos mais diversos veículos modernos, e algumas marcas dão um passo adiante com a introdução de um sistema de condução por cabos e fios. Mas qual dessas direções é melhor? Como cada uma funciona? Vamos explicar com calma.
Direção hidráulica: funcionamento
A maioria dos carros vendidos hoje em dia usam este tipo de configuração de direção. Um pistão hidráulico é conectado à engrenagem de direção, que utiliza fluido pressurizado para fornecer assistência ao girar a roda. O fluido move-se através de uma bomba que é conduzida pelo motor, ou seja: a bomba está usando sempre energia, mesmo quando o volante não é tocado. A quantidade de ajustes na direção também podem ser diferentes, dependendo de quão rápido o veículo estiver se movendo.
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Direção elétrica: como funciona?
Um sistema de direção elétrica elimina completamente o pistão e a bomba e, em vez disso, utiliza um pequeno sensor independente de motor e de binário montado diretamente na coluna ou na engrenagem da direção. O sensor monitora a força aplicada à roda e dá a quantidade apropriada de ajuda ao motorista. O benefício é menos arrasto de energia do motor, resultando em economia de combustível um pouco melhor, bem como menos peças móveis e peso mais leve.
Direção por cabos e fios
Chamado originalmente de Direct Adaptive Steering (DAS), a direção por cabos e fios elimina em grande parte qualquer conexão mecânica entre o motorista e as rodas. Assim, removendo o sistema hidráulico, o DAS vai um passo além e retira o sistema de direção tradicional (embora haja um sistema de backup mecânico no caso de falha eletrônica), usando atuadores que giram as rodas diretamente. Este é, definitivamente, uma tendência para o futuro, já que mais e mais funções de carros tradicionais são digitalizadas. DAS já está mostrando o que é possível com sua capacidade de adaptar a sensação de direção para acomodar a preferência do usuário, e recursos de direção assistida e autônoma ajudam a compensar alterações ambientais que podem prejudicar a direção do veículo.
Direção elétrica ou hidráulica: qual a melhor no consumo de combustível?
Carros com sistemas de direção elétrica ou DAS não vem com bombas hidráulicas ou pistões. No entanto, eles vem com um sistema elétrico mais simplificado, projetado para aumentar os comandos de direção feitos por motoristas. Este método reduz a quantidade de peso no veículo. Além disso, o sistema elétrico não usa energia do motor como fazem os sistemas hidráulicos. Em geral, o sistema de direção elétrico é mais eficiente, com o DAS sendo mais eficiente ainda, apesar de não ser tão popular.
Direção elétrica ou hidráulica: qual a melhor nos custos de manutenção?
É óbvio que os carros que tem a direção hidráulica precisam de fluido para operar. Os veículos com a direção elétrica tem um tipo a menos de fluido para se preocupar. Além disso, é mais fácil calibrar carros com sistemas elétricos. Normalmente, tudo o que precisa é um pequeno ajuste na programação. Com o sistema de cabos e fios, mais fácil ainda. Lembrando: componentes eletrônicos estão se tornando cada vez mais baratos para trocar e manter do que componentes analógicos. A transição está sendo rápida para sistemas mais custo efetivos.
Qual o melhor sistema de direção?
O sistema que oferece o melhor manuseio para os motoristas ainda é um tópico frequentemente debatido. Alguns acham que o sistema hidráulico proporciona uma melhor sensação para a estrada e que o sistema elétrico tem uma tendência a tornar a experiência de condução um pouco chata. Uma vez que estas opiniões são subjetivas, você deve mesmo é ficar atrás do volante de um veículo com direção elétrica ou por cabos e experimentar por si mesmo.
Qual o sistema de direção você prefere? Por que? Qual recomendaria a uma pessoa para comprar?
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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