É errado usar o freio de mão como auxílio ao arrancar nas subidas?
Uma das situações mais temidas pelos motoristas (seja novo ou velho de guerra) é arrancar em subida.
Durante as aulas de auto escola, os alunos aprendem a fazer controle de embreagem e levam essa técnica para diversas situações, principalmente em subidas.
Porém, o controle de embreagem desgasta bastante diversos componentes do carro. Assim, diminui a sua vida útil e faz com que o proprietário tenha que trocar as peças antes do período recomendado.
Essa situação é ainda pior nos carros atuais, que possuem embreagem hidráulica. Os carros antigos, com embreagem por cabo, conseguem resistir bem mais ao mal uso.
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O melhor a se fazer em situações de arrancada em subida é utilizar o freio de mão. Ele foi feito para segurar o carro em situações como essa e na hora de estacionar em subidas e descidas.
O uso do freio de mão não danifica nenhum componente do carro (exceto se movimentar o veículo com o freio de mão puxado) e ainda transmite mais segurança ao condutor. Basta baixá-lo na hora da arrancada ao mesmo tempo em que tira o pé da embreagem e aciona o acelerador.
Atualmente, alguns veículos oferecem um sistema de assitência em subidas. Ele mantêm o carro parado por alguns segundos, o tempo de tirar o pé do freio e acionar o acelerador.
Carros com câmbio automático não oferecem esse tipo de “problema”. Seu sistema mantém o carro intacto até que o acelerador seja acionado. O veículo nunca desce nem um centímetro. Alguns câmbios automatizados também proporcionam o mesmo tipo de segurança para o condutor.
Enfim, independente do tipo de veículo (manual, automático ou automatizado), a melhor atitude a se tomar na hora de arrancar em subidas é usar o freio de mão como auxílio.
Essa é a forma mais segura e econômica de não passar por situações de risco, de nervosismo e nem ter que desembolsar uma grana extra com reparação fora de hora.
Para que você não tenha nenhuma surpresa, faça uma manutenção anualmente no freio de mão.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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