Quanto custa blindar um carro? Onde fazer?
Talvez você vive em uma área de alta criminalidade e o medo constante de balas perdidas de tiroteios. Talvez sua unidade de trabalho leva você a trabalhar em zonas inóspitas. Talvez você tenha bastante dinheiro e procura proteger seus ativos. Seja qual for o caso, a blindagem de seu carro é uma boa ideia. Depois de transformar seu carro em um tanque, você estará protegido inclusive contra assaltantes.
Porém, tudo isso tem um custo. E é muito importante que você entenda o que tem que mudar em seu veículo para que ele fique completamente blindado. Além dos custos já envolvidos na blindagem de um veículo, é necessário que o dono do mesmo tenha em mãos:
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- RG;
- CPF;
- Comprovante de residência;
- CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo)
- Certidões negativas criminais da Justiça Federal, Estadual e Militar dos últimos cinco anos;
- Atestado de Antecedentes Criminais, emitido pela Polícia Civil do Estado;
- Carro de empresa: CNPJ e Certidão de Antecedentes dos distribuidores da Justiça Federal, Estadual e Militar de cada um dos sócios administradores ou gerentes, das Comarcas onde tenham sido domiciliados nos últimos cinco anos.
A blindagem varia em nível de proteção, sendo o nível mais alto reservado à megaempresários que comprovem a necessidade, chefes de estado e veículos militares.
Elementos principais a serem instalados na blindagem de um veículo
Janelas à prova de bala: camadas de materiais de policarbonato entre seções de vidro comum criam uma barreira transparente e densa. Se você precisa de uma segurança mais “agressiva”, considere um vidro resistente one-way que pára balas de fora, mas permite que você atire em seus atacantes a partir do interior do veículo.
Armadura exterior: multi-camadas de armadura nylon são flexíveis e adaptam-se facilmente entre os painéis do corpo metálico do seu veículo e mobiliário interior. Esta defesa balística também deve ser utilizado debaixo do tapete para proteger o piso do carro contra a fragmentação de bombas.
Pneus especiais: algumas marcas contêm um anel de plástico emborrachado “rolete” montado no interior do pneu, que pode operar em altas velocidades. Se seus pneus forem esvaziados, você ainda será capaz de fazer uma fuga rápida.
Proteção para o tanque de gasolina: envoltório balístico suprime explosões que podem ocorrer como resultado de balas perfurando seu reservatório de combustível. Tanques de combustível anti-explosivos são componentes vitais de veículos blindados e podem evitar que o seu carro se torne uma bomba de alta velocidade.
Baterias anti-balísticas: são geralmente construídos com pilhas secas, que oferecem maior segurança. Se uma bala penetrar uma bateria convencional, o ácido pode explodir, causando grandes danos ao seu motor. Portanto, uma bateria com a proteção balística ideal impedira que seu motor pare de funcionar no momento em que você mais precisar.
Opcionais: considere reforçar suas rodas para que você possa forçar barricadas sem causar danos irreparáveis para o seu carro. Equipe o seu veículo com um recurso de assistência de emergência que irá notificar imediatamente as autoridades se houver uma ação hostil tomada contra você. Mais importante, não se gabe de sua instalação. Mantenha suas modificações em segredo.
Quanto custa blindar um carro?
O preço vai variar de acordo com o modelo do veículo. Vale lembrar que nem todo veículo poderá ser blindado, principalmente quando falamos de carros populares. Isso porque a blindagem irá adicionar um considerável peso para o carro, que precisa ter um motor bem potente para conseguir lidar com o peso extra. O preço começa com valores girando em torno de R$25.000 para uma blindagem mais básica. Você pode optar por blindar apenas vidros e portas, custando bem menos. Blindagens completas para veículos maiores podem custar até R$190.000.
Onde blindar meu carro?
Você pode pesquisar em sua cidade por empresas especializadas e autorizadas a blindar veículos. Exemplos de empresas de qualidade no mercado são a DuPont e a MF4 Blindados. Perceba que a variação de preços não será muito grande, sendo mais importante aqui que você busque qualidade e praticidade ao invés de um preço mais barato.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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