Suspensão para bicicletas
Você sabia que além da suspensão em carros e motos é possível fazer suspensão também na sua bicicleta? Muitas suspensões são traseiras e dianteiras, geralmente para quem pratica trilhas, mas para andar na cidade somente a dianteira já está de bom tamanho! A suspensão ajuda a amortecer o impacto provocado por superfícies irregulares, prevenindo acidentes e quedas bruscas. É recomendável para cidades onde o asfalto é acidentado, permitindo, por exemplo, subir e descer passeios sem o desgaste e o impacto provocados normalmente.
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Na ausência do amortecimento propiciado pela suspensão, os seus braços e ombros é que fazem o papel de amortecedor, podendo provocar lesões e tensões diante de movimentos bruscos e saltos inesperados. A suspensão dianteira faz com que a bicicleta acompanhe o terreno e não sofra a resistência que ele oferece.
A mola é o que permite que a suspensão suba diante de um movimento brusco e retorne para a posição original quando este movimento cessa. A mola pode ser a tradicional em forma de serpentina, feita de de aço, ou um cilindro de ar pressurizado.

Suspensão de bicicleta e suas vantagens
A suspensão é composta por dois elementos essenciais: a mola e o damper.
O damper é o elemento que não permite que a bicicleta fique quicando depois de um solavanco. Isso aconteceria se somente a mola estivesse presente na suspensão. A energia armazenada na mola precisa ser dissipada, e essa é a função do damper.
A suspensão da bicicleta é parecida com a de moto, a parte inferior do garfo de suspensão se conecta à roda dianteira e é por essa conexão que o impacto é absorvido. Lembrando que a maioria das nossas cidades ainda não se atentou para a necessidade de um espaço viável para a bicicleta e para a necessidade de encará-la como um verdadeiro meio de transporte, os ciclistas enfrentam nas cidades ruas e passeios acidentados que oferecem risco constante de queda e acidentes. A suspensão seria um modo de atenuar esse risco, acompanhando o terreno cheio de obstáculos que pode se colocar à sua frente.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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